que não fossem narrativas.
Estava toda prosa
obedecendo a prescrição,
quando de repente
amanheci poesia.
Vai saber.
Pode ser síndrome
ciúme
recaída.
Fumei metade de um livro
e almocei como não almoçaria.
Minha consciência não pesou,
não resisti e não resistiria.
Sou criança pequena
que se leva pela mão
sou fácil, feliz e sadia.
Sou fiel a tudo que amo
e amo tudo
o que melhora meu dia.
O doutor,
lendo e pensando,
ria
"quando essa menina
vai parar de levar
ao pé-da-letra
o que (pr)escrevo
e parar de achar
que trai a prosa,
sendo poesia."
Deborah O'Lins de Barros
Rio, 19/01/2013