Não é a
respiração suspensa
o click
o leve sorriso
a lágrima incontrolada
a vontade do toque,
amor por
arte?
E não seria
o conter os dedos
o curvar a alma
o despir-se por dentro
o dialogar com o que se
sente
a satisfação dos olhos,
a nossa mais
sincera entrega?
Então se
pode extrair arte de qualquer coisa.
Qualquer
coisa que me faça querer ser ela.
Qualquer
coisa que me faça querer pedir
por favor
para que me
deixe morrer em seus braços
enquanto
ouço as saborosas palavras
que emanam.
Deborah O'Lins de Barros
na
ensolarada tarde de 15 de fevereiro de 2013.