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o pedido
Avisou para a família que quando morresse, gostaria de duas coisas: doar os órgãos e quem ninguém usasse preto no velório. Pouco tempo depois, morreu. O acidente de carro foi tão horrível que nenhum órgão pôde ser aproveitado. Amigos e familiares resolveram homenageá-lo indo ao enterro usando, cada um, uma cor diferente. A viúva, não sabendo qual escolher, resolveu ir de branco. E nem lembrou que sua camisa carregava todas as cores do arco-íris.
Avisou para a família que quando morresse, gostaria de duas coisas: doar os órgãos e quem ninguém usasse preto no velório. Pouco tempo depois, morreu. O acidente de carro foi tão horrível que nenhum órgão pôde ser aproveitado. Amigos e familiares resolveram homenageá-lo indo ao enterro usando, cada um, uma cor diferente. A viúva, não sabendo qual escolher, resolveu ir de branco. E nem lembrou que sua camisa carregava todas as cores do arco-íris.
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4 comentários:
Deborah, existem inúmeros escritores minimalistas no mundo. Mas, sinceramente, desconheço algum que bata aos teus pés. Parabéns, pelo belíssimo conto.
Obrigada, Ricardo!
mas ainda tenho muuuito chão pela frente :-)
Ricardo.. não é porque achou a moça bonita que precisa paquerá-la dessa forma.. rs
O texto ficou muito bom Deborah.
Estava procurando textos minimalistas no google e achei o seu.
inté.
O Ricardo não me paquerou, Mat... somos amigos de caneta.
Legal que você curte contos curtos, já escreveu algum?
abraço e volte sempre ao meu blog
:-)
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