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Escuto e danço enquanto
admiro o ritmo desses traços,
que ondulam e contornam nossa
terra natal. Sua obra flamula ao vento,
firme, tremendamente graciosa, im-
ponente. Um lápis em sua mão,
é mais revolucionário que a
revolução russa; mais
modernista que Macuna-
íma, que a poesia de Décio
Pignatari, somada à de Oswald
Andrade. Um lápis em sua mão, é a
profecia de uma ruptura; sua arquitetura
sempre nova tirou o latim de nossas
igrejas, fez tudo lembrar as praias
cariocas, onde quer que sua
arte esteja. Além de
você, só Deus, para es-
crever certo por linhas tortas.
mas não o chamarei de senhor,
pois como seus traços, você é eter-
namente jovem. Sua arte tem sotaque
do Rio de Janeiro! E se, vita brevis,
Sua arquitetura é ars longa
E a mim, só resta dizer:
Niemeyer, como eu,
também é bra-
sileiro!
Deborah O'Lins de Barros
poema composto em 2007, em homenagem aos 100 anos do grande arquiteto, Oscar Niemeyer
4 comentários:
só vim aqui deixar claro que eu ODEIO OSCAR NIEMEYER!!!
haahahahaha
a obra
né?
agora quando eu digo ODEIO JO SOARES
eu digo TUDO
ahahahah
bjones
Ai Enzo... como pode...
tá ligado que vc vai pro inferno por causa disso, né?
haahahahahah :-)
mas odiar o Jô não é pecado não...
(mas "o homem que matou Getúlio Vargas" é ótimo!! hehehe)
Taí Deborah, mais um texto com tua música, com teu pensamento próximo das pedras preciosas: o tema do Osdcar Niemayer é chato, mas você tem muito futuro como escritora: leia Julio Coirtázar.
Abraço
Karl
Obrigada pelas dicas, Karl...
eu conheço pouco do Cortazar, mas o que conheço, adoro!! pode deixar que vou procurar lê-lo mais
abraço!!
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