Quando era pequena eu acompanhava pela tevê as missões do Columbia. Acho que ainda tenho uma cartelinha do chocolate Surpresa com a foto da decolagem. Achava que ser astronauta devia ser o maior barato. Mas sempre tiva aquela visão romântica da ciência. Nunca soube o que eu faria no espaço. Flutuar e ver o planeta pela janelinha já bastavam. A notícia da tragédia da minha nave espacial favorita me deixou triste, tenho um recorte de jornal guardado. Restou minha física romântica. Os robôs com crise existencial, de Isaac Asimov, se tornaram grandes amigos. E hoje em dia eu não "preciso" mais ser astronauta: a ficção científica me basta.
Deborah O'Lins de Barros
22/05/2010
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