(para um futuro ensaio)
Há pessoas que precisamos apenas ver uma vez na vida para nunca mais esquecê-las. Estas são as pessoas eternas. E há pessoas que, para manterem-se irresistíveis, necessitam fazerem-se lembradas de quando em quando. Estas são as pessoas perecíveis.
O quadro que mais gostamos sempre estará lá, exercendo seu papel de estampar a beleza calada, parada e intacta que nos agrada.
Toda musa tátil é musa perecível.
Deborah O'Lins de Barros
Rio de Janeiro, 26/09/2011
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