Não a queria como presa,
para que o tempo e a convivência
estragassem toda a beleza.
Apenas a queria.
Livre, por que assim era mais bonita.
À moça não importava o nome:
era simplesmente “musa”.
Era linda em seus modos,
em seus vestidos, em seus sorrisos.
E
infinitamente mais linda
quando ele, depois de muito tempo sem (h)a ver,
(h)a via.
Deborah Lins de Barros
(Rio de Janeiro, madrugada de 17-18/08/2011)
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