terça-feira, 26 de julho de 2011

postal [2]

Blim blom. E a jovenzinha corre para atender a porta. Carteiro. Que emocionante, em pleno século XXI e ela recebeu uma correspondência. Entre um sorriso e um "bom- dia" ela assina o papel do recebimento. "Tchau, bom trabalho", e a mocinha se vê com um malote na mão.

Que engraçado, parecia que a encomenda estava voltando ao remetente, embora ela não tivesse postado nada nos últimos tempos. Muito menos algo para aquela cidade de que nunca ouvira falar. Entrou em casa e resolveu abrir.

Cartões postais! Não havia nada mais charmoso que essa singela invenção dos Correios. Ah! Acabara de lembrar que sim, conhecia aquela cidadezinha de algum lugar... Teve um tio-avô muito querido, que contava, quando ela era pequena, histórias de um tempo em preto-e-branco... Reconhecia a letra e algumas histórias do já falecido parente. Mas como esses postais foram parar com o tal destinatário? E como esse destinatário mandou tudo isso para ela? Será que morreu e seus parentes resolveram devolver essas lembranças postais aos parentes do remetente?

Ih, tava meio estranha essa história de cartão postal. Não fazia sentido. Como não gostava muito dessas coisas com cara de sobrenatural, tratou logo de postar novamente o malote ao antigo destinatário. E ele que desse o fim que quisesse.

(continua...)

2 comentários:

Ricardo Steil disse...

Continue... estou adorando. Beijos.

Anônimo disse...

ah. eu ficaria com os postais!
quero ver no que isso vai dar!


beijo!

=]