sábado, 10 de outubro de 2009

niemeyer

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Escuto e danço enquanto
admiro o ritmo desses traços,
que ondulam e contornam nossa
terra natal. Sua obra flamula ao vento,
firme, tremendamente graciosa, im-
ponente. Um lápis em sua mão,
é mais revolucionário que a
revolução russa; mais
modernista que Macuna-
íma, que a poesia de Décio
Pignatari, somada à de Oswald
Andrade. Um lápis em sua mão, é a
profecia de uma ruptura; sua arquitetura
sempre nova tirou o latim de nossas
igrejas, fez tudo lembrar as praias
cariocas, onde quer que sua
arte esteja. Além de
você, só Deus, para es-
crever certo por linhas tortas.
mas não o chamarei de senhor,
pois como seus traços, você é eter-
namente jovem. Sua arte tem sotaque
do Rio de Janeiro! E se, vita brevis,
Sua arquitetura é ars longa
E a mim, só resta dizer:
Niemeyer, como eu,
também é bra-
sileiro!


Deborah O'Lins de Barros
poema composto em 2007, em homenagem aos 100 anos do grande arquiteto, Oscar Niemeyer

4 comentários:

Anônimo disse...

só vim aqui deixar claro que eu ODEIO OSCAR NIEMEYER!!!

haahahahaha

a obra

né?

agora quando eu digo ODEIO JO SOARES

eu digo TUDO

ahahahah

bjones

Deborah O'Lins de Barros disse...

Ai Enzo... como pode...
tá ligado que vc vai pro inferno por causa disso, né?
haahahahahah :-)
mas odiar o Jô não é pecado não...
(mas "o homem que matou Getúlio Vargas" é ótimo!! hehehe)

Anônimo disse...

Taí Deborah, mais um texto com tua música, com teu pensamento próximo das pedras preciosas: o tema do Osdcar Niemayer é chato, mas você tem muito futuro como escritora: leia Julio Coirtázar.

Abraço

Karl

Deborah O'Lins de Barros disse...

Obrigada pelas dicas, Karl...
eu conheço pouco do Cortazar, mas o que conheço, adoro!! pode deixar que vou procurar lê-lo mais
abraço!!